quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Receita de cloud deverá crescer 74% no Brasil em 2013

Projeções da Frost & Sullivan são de que os negócios com serviços na nuvem vão movimentar US$ 302 milhões este ano no País.


Os negócios com cloud computing no Brasil vão crescer 74% em 2013 e gerar uma receita de 302 milhões de dólares. As projeções são de estudo apresentado hoje pela Frost & Sullivan, durante seminário, promovido em São Paulo, pelo jornal Valor Econômico.
Em entrevista ao jornal, Fernando Belfort, analista sênior da consultoria, destacou o aumento do interesse das empresas por esse modelo de compra de TI. Ele lembrou que há dois anos a principal barreira para contratação de aplicações na nuvem eram as questões de segurança, mencionadas por 87% dos CIOs. Hoje esse índice caiu para 72,7%, apontam estudos da Frost & Sullivan.
Outra preocupação dos líderes de TI para adesão do modelo é a infraestrutura de telecomunicação que, segundo Belfort, é um fator importante para impulsionar os negócios na nuvem brasileira. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aparelhos das diversas marcas se encontram na nuvem


O Estado de S.Paulo
Quase todas as empresas envolvidas na fabricação de smartphones hoje procuram vender a ideia de integração do aparelho com outros dispositivos, como tablets ou PCs. A Microsoft, por exemplo, diz que o Windows 8 está baseado numa "experiência em três telas": as mesmas tarefas que você desempenha no PC podem ser transportadas para o tablet e finalizadas no smartphone (todos com o mesmo sistema). Os fabricantes que equipam os aparelhos com Android e a Apple também trabalham com esse conceito. O recado é de que tudo funciona melhor se você tiver um smartphone, um tablet e um PC da mesma marca.
Mas, e quem quiser ter um dispositivo de cada marca, vai ter uma experiência pior? A analista da Gartner, Elia San Miguel, diz que as pesquisas da consultoria indicam que o usuário quer, cada vez mais, ter tudo à sua maneira.
"O caminho é a nuvem pessoal. Ele vai encontrar um jeito de pôr tudo na nuvem, independentemente de quem fabrica seus dispositivos", diz Elia. Aplicativos de terceiros, como Dropbox (para arquivo), Evernote (para lembrete) e Rdio (para música), são algumas das saídas./ N.F.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Tecnologia e inovação - A nuvem que vai mudar o varejo


Escrito por  Alexandro Cruz
Ao mudar a percepção, passando a encarar infraestrutura e software como serviço e não mais como ativo, varejo começa a prestar atenção no cloud computing
O crescimento a taxas anuais superiores a 20% do e-commerce no Brasil não traz apenas boas notícias. Desde que esse modelo comercial tomou força no País, surgiram sérios problemas com a prestação de serviços, especialmente em acesso limitado nos sites em sazonalidades ou a entrega de mercadorias com atraso.
Muitos desses transtornos decorrem por falta de planejamento ou desconhecimento de ferramentas tecnológicas que auxiliam na gestão. E aqui o serviço de cloud computing – ou computação em nuvem – aparece como solução para agilizar processos e melhorar a gestão, sem que para isso sejam necessários investimentos em hardware ou ampliação de capacidade de armazenamento (tudo é feito remotamente e arquivado na internet). A solução, oferecida nos modelos comerciais de Infrastructure as a Service (IaaS), Platform as a Service (PaaS) ou Software as a Service (SaaS), é palpável a qualquer realidade varejista. Para o diretor de software da Bematech, Antenor Gomes Neto, “além das grandes empresas, é atrativo para o pequeno varejista em função do custo e agilidade”, sintetiza.
Luis Fernando de Melo Gripp, gerente de pré-vendas da NeoGrid, relaciona outras vantagens: não há necessidade de investimento em manutenção do parque de máquinas, plataformas tecnológicas, segurança ou softwares. “A responsabilidade pela garantia de disponibilidade de serviços é toda da prestadora de serviço.”
O investimento inicial é baixo, outro ponto positivo para as empresas de pequeno porte. Especificamente o modelo SaaS é útil para qualquer tipo de aplicação que esteja sujeita a variações de demanda, como 
e-commerce, site institucional ou até mesmo ferramentas de gestão (ERP, CRM etc.). Há apoio também na gestão de folha de pagamento, ferramentas de avaliação de desempenho e help desk. Tudo sem o investimento em infraestrutura.
Nuvem para todos
O formato de aquisição de um projeto em nuvem é acessível às pequenas e médias. Antes, para trabalhar com o mercado on-line, era necessário realizar investimentos altos em softwares e, principalmente, em infraestrutura. Os projetos traziam dificuldades aos gestores no processo de conseguir adequar o planejamento estrutural para esse tipo de escopo e o ROI demorava muito.
Conforme afirma o gerente de produtos da Locaweb, Dov Bigio, a prestação de serviços em cima de um ambiente cloud está se popularizando no Brasil. “Em termos de custos, utilizar um servidor em cloud geralmente é mais barato, até porque você paga apenas pelo recurso consumido”, explica.
A diferença está baseada no modelo de aquisição dos serviços, que vem sendo oferecido de forma customizada. Os donos das empresas, comerciantes e empreendedores, em geral, não querem se preocupar com a infraestrutura de TI. “Há o benefício de ser flexível e acompanhar o crescimento de demanda em datas comemorativas”, enfatiza o executivo da Locaweb.
Os gastos com a manutenção e atualização de hardware e software também saem da agenda do varejista. Como afirma Jean Carlo Klaumann, diretor-geral da unidade de sistemas da Linx, durante o desenvolvimento de um projeto em cloud computing o investimento é basicamente com o link de internet e com o provedor do serviço. “O lojista deixa de arcar com gastos referentes à instalação, configuração e manutenção de sistemas e servidores, que passam a ser do prestador”, diz.
Em contrapartida, Neto, da Bematech, alerta que é necessário escolher empresas prestadoras com especialidade e processo de venda consultiva, normalmente de maior valor agregado com ciclo de venda longo. Bigio, da Locaweb, também aponta que, hoje, o principal desafio para a implantação de qualquer projeto de desenvolvimento de uma nova plataforma é a qualidade da equipe técnica. “Implementar uma plataforma de cloud envolve a atuação de diversas equipes, como desenvolvimento, redes, storage, data center etc.”, diz.
Está ficando bom, mas ainda precisa melhorar
Klaumann, da Linx, avalia que a adoção entre as pequenas e médias varejistas ainda é bastante tímida, cerca de 10%, se comparado aos mercados mais maduros, que chega a 60%.
A baixa aderência está ligada ao medo da mudança na gestão e a desconfiança dos empresários com os serviços on-line. “O maior desafio quando falamos de cloud computing ainda é a barreira cultural em relação à segurança. Mesmo com a adoção das mais modernas tecnologias, algumas empresas ainda têm receio em disponibilizar seus dados na nuvem” sintetiza Klaumann. Já Gripp, da NeoGrid, é mais enfático ao apontar que esse medo é infundado. “Dados hospedados internamente não estão necessariamente mais seguros”, diz.
O cenário é de amadurecimento. “Muitas empresas que ainda mantém infraestrutura própria e software instalado localmente estão migrando para a nuvem e irão preferir tratar software e infra como serviço e não como ativo”, prospecta Bigio, da Locaweb.

Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?

Redes 5G, novo padrão WiFi e conexão constante com a nuvem. O que mais veremos no futuro da web?


Por Fabio Jordão em 25 de Fevereiro de 2013

Nas últimas décadas, tivemos a oportunidade de acompanhar a evolução da internet, desde a conexão discada até a chegada da alta velocidade com a tecnologia da banda larga. De lá para cá, trabalhamos com modens barulhentos, hubs com muitas portas, uma infinidade de cabos e, mais recentemente, com roteadores wireless e adaptadores cada vez menores.
Saímos dos meros 56 kilobits por segundo e chegamos aos incríveis 50 megabits por segundo. Com a chegada da tecnologia de fibra óptica, a tendência para o futuro é animadora, com conexões domésticas ultrapassando facilmente a casa dos 50 gigabits por segundo. Ocorre, no entanto, que a internet não se resume ao fator “velocidade”.
Hoje, temos a certeza de que o mundo virtual é composto por uma série de elementos, que vão desde as tecnologias utilizadas (que incluem a velocidade máxima de download e upload) até os serviços disponíveis que compõem o ecossistema online. Neste artigo, vamos comentar como será o futuro do mundo cibernético nesta próxima década.

Internet gigabit e redes 802.11ad

Sejamos sinceros: largura de banda nunca é demais. Tudo bem, sabemos que não desfrutamos de toda a internet pela qual pagamos, ainda mais em um país que as operadoras não são obrigadas a fornecer todos os recursos da tecnologia contratada. Atualmente, em tempos de banda larga de 10 mega, acabamos nos contentando com 1 mega.
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
No entanto, considerando a evolução acelerada da internet, em uma década poderemos estar com conexões de banda larga do tipo “gigabit”, ou seja, linhas de 10 giga que vão oferecer downloads de até 1 gigabyte por segundo (consideramos aqui que, até lá, os componentes de rede e os SSD estarão aptos a trabalhar com tamanho volume de dados).
Ao longo desses dez anos, veremos o padrão 802.11n, comum nas atuais redes sem fio, ser aposentado, acompanharemos a chegada e o fortalecimento dos produtos 802.11ac (que vão garantir taxas de transferência de até 600 Mbps) e, posteriormente, veremos as redes “WiGig” — formalmente conhecidas pelo padrão IEEE 802.11ad — ganhando espaço.
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?(Fonte da imagem: Reprodução/5G Wi-Fi)
A tecnologia 802.11ad deve ser demonstrada em 2014, mas pode demorar um bocado de anos até chegar aos lares e locais públicos. Arriscar um palpite para antes de 2023 é um tanto quanto ilusório, visto que qualquer padrão WiFi pode demorar até que seja devidamente testado e implementado nos dispositivos.

A internet em quase todos os lugares

Se tudo continuar do jeito que está indo, na próxima década poderemos ter redes WiFi nos lugares mais inusitados. Com a introdução de um novo padrão, os sinais dos aparelhos de rede sem fio poderiam ir mais longe e garantir conexão em quase todos os ambientes públicos e privados.
É claro que nem tudo é tão simples e, segundo o presidente da Linktel, cobrir uma cidade toda como São Paulo é impossível. Devemos considerar que ele está pensando nos atuais dispositivos e em uma arquitetura viável para o presente. No entanto, muita coisa pode mudar em dez anos e quem sabe teremos as redes dominando nas principais metrópoles.

5G: a internet móvel quase lá

Com o 4G chegando ao Brasil, temos a impressão de que estamos prestes a conferir uma verdadeira revolução nas conexões móveis. Entretanto, assim como ocorreu com o 3G, a nova tecnologia deve demorar até ganhar estabilidade e mostrar seu verdadeiro poder — para muitos, o 3G ainda não se mostrou grandioso.
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?4G já está aí... (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Nossa aposta para a próxima década não é o 4G, mas temos confiança de que até lá poderemos navegar nas redes 5G, com velocidades quase tão boas quanto a das melhores conexões cabeadas atualmente, ou seja, conexões com taxas de download próximas de 50 Mbps.
Pensando nessa evolução desenfreada das tecnologias, é bem possível que, na próxima década, os celulares já utilizem baterias mais robustas, podendo permanecer conectados às redes 5G constantemente. Essa permanência no mundo online seria apenas um dos avanços que nos levaria a explorar um ecossistema tão sonhado por muitas empresas.

O sonho da Google vira realidade

Seja via WiFi, internet cabeada ou redes 5G, o grande plano da Google é criar um mundo virtual amplo o suficiente para comportar sistemas operacionais. A empresa já vem trabalhando nessa ideia, mas, até agora, não pudemos ver grandes avanços (principalmente em países como o Brasil, que têm internet precária).
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?(Fonte da imagem: Reprodução/Google)
Por um lado, essa ideia de manter tudo online é muito boa, pois evita problemas com backups, vírus e outros tantos inconvenientes. Por outro, temos as instabilidades nas conexões de internet, as quais podem afetar a experiência de uso no cotidiano. Se o Chrome OS vai dar certo, somente o tempo dirá, mas a ideia não é tão avoada como muitos pensam.
É importante notar que nem todas as empresas pensam em um sistema online, todavia, para a próxima década, algumas vão apostar em softwares híbridos. Basicamente, esse conceito deve garantir um conceito parecido com o do Dropbox aplicado a todas as pastas de documentos. Ao criar um arquivo, ele será salvo na web e quaisquer alterações são guardadas na nuvem.

Jogos, documentos e vida online

Assim como a Google, outras empresas vêm pensando em criar mundos online que garantam mais conforto e utilidade para o usuário. A Sony, por exemplo, pretende apostar alto na ideia dos games na nuvem. Depois de comprar a Gaikai, a companhia já deixou claro que o PlayStation 4vai rodar jogos online e instantaneamente.
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?(Fonte da imagem: Divulgação/Gaikai)
Em teoria, a rede da Sony deve permitir que os jogadores experimentem os games (inclusive os de gerações anteriores), compartilhem vídeos, façam compras e mantenham seus dados de progresso na nuvem. É claro que o serviço da Gaikai ainda vai possibilitar a jogatina multiplayer, oferecer chat em tempo real e outras tantas funcionalidades que já existem.
Além da Sony, outras empresas (como a Microsoft) podem vir com ideias semelhantes para seus dispositivos. Dez anos é um tempo considerável e não duvidamos nada que os documentos, músicas, vídeos e qualquer outro tipo de conteúdo sejam mantidos na nuvem. Até lá, toda a infraestrutura das redes terrestres ou aéreas possibilitarão tais avanços.

TVs conectadas à nuvem

Já faz algum tempo que o acesso à internet deixou de ser um recurso exclusivo dos computadores. No entanto, ela ainda não dominou todos os dispositivos. Pode ser que, na próxima década, nem todos os produtos estejam conectados à nuvem, até porque isso não é exatamente necessário.
De qualquer forma, podemos ter a certeza de que alguns meios de comunicação vão puxar a internet para seu funcionamento básico. Falamos aqui das TVs por assinatura, algumas das quais já utilizam serviços online para oferecer integração com sites e redes sociais.
Além da velocidade: qual é o futuro das conexões de internet?(Fonte da imagem: Reprodução/SlashGear)
A grande diferença é que as TVs por assinatura da próxima década poderão puxar conteúdo diretamente da web. Sim, isso já existe em serviços como Tele Cine Play e HBO GO, mas tudo ainda depende de um computador, smartphone ou tablet. Quem sabe, os próximos aparelhos já tragam compatibilidade com tais recursos ou utilizem apenas conteúdo através da web.

Tudo pode mudar

Seguindo uma linha de raciocínio baseada nas atuais tecnologias, o futuro da web seria mais ou menos o que apresentamos neste texto. No entanto, com novos gadgets aparecendo e alguns tantos sumindo do mercado, é possível que muita coisa mude nos próximos dez anos.
No geral, podemos ter a certeza de que a web será muito rápida, gigantesca e recheada de recursos. O que você espera do futuro mundo online? Deixe sua opinião na seção de comentários.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/wi-fi/36970-alem-da-velocidade-qual-e-o-futuro-das-conexoes-de-internet-.htm#ixzz2LzgU1O10

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

VIRTUALIZAÇÃO VS CLOUD COMPUTING


Já é realidade para todos o uso de Cloud Computing, ou pelo menos há ideia de usar algum de tipo de solução deste conceito, porém, será que realmente todos sabemos o que é Cloud Computing, e além, qual a diferença ou relação com “virtualização”???
Como já destaquei em outros artigos e sempre ressalto em minhas palestras, a Unidade de TI, independente de qual seja o core business da empresa, é e faz parte de sua atuação, acredito que se formos desenhar a famosa pirâmide de unidades  de importância no sucesso de uma empresa, estariam Gestão de Pessoas, Negócios (Comercial) e Tecnologia da Informação.  Desta forma qualquer melhoria que possamos aplicar em TI será de bons ganhos, e o Cloud Computing surgiu para atender essa demanda, desonerando o TI de ações cotidianas o tornando mais eficiente e participativo nas decisões e sucessos das empresa.
Tenho percebido, em projetos que participo, e principalmente em palestras ministradas em faculdades, que há uma grande dúvida entre “virtualização” e Cloud Computing,  em definir o que é cada tecnologia e onde cada uma delas pode ser usada.
Cronologicamente, a “virtualização” vem bem antes que o Cloud Computing, muito além do que todos podem imaginar. Se formos dar um resposta acadêmica para a pergunta “O que é virtualização???” a resposta mais adequada seria:
Abstração de uma camada física para criação múltiplas camadas lógicas
Então, podemos dar como certo que a “virtualização” é usada muito antes de seu próprio nome existir, como em soluções de VLANS, particionamento de discos e file sever.
Com o surgimento de soluções de “virtualização” mais focadas, como hypervisors a proliferação deste termo foi inevitável, e outros termos/conceitos foram surgindo, chegando até o que conhecemos hoje como Cloud Computing.
Cloud nada mais é que um conceito, um formato de desenho técnico que provê acesso ao TI de qualquer lugar do planeta, e dentro deste conceito há alguns tipos de solução, como DaaS, SaaS, PaaS, CaaS,entre outros, ou seja, cloud nada mais é que ter seu ambiente de TI, ou as informações contidas nele disponível para acesso via internet, também ter meu Data Center ou parte dele como serviço em algum hospedeiro especializado, solução distinta de arquitetura e ferramentas do Collocation.
Vale ressaltar que “virtulização” é ou pode ser um produto, ou seja, algo que você compra como produto/solução, como por exemplo softwares de hypervisor (Vmware ESX, Citrix XenServer e Microsoft Hyper-V) e Cloud Computing é um conceito de arquitetura de TI, ou seja, uma solução em serviço criada, adquiria ou mesclada para atender a demanda de TI.
Agora, para que exista qualquer desenho de Cloud Computing é necessário o uso de “virtualização”, ou seja, o cloud é dependente de uma solução de “virtualização” para existir. Como exemplo podemos usar uma empresa que precisa de acesso ao seu sistema de pedidos de forma rápida para seus consultores externos em devices mobiles, como tablets e smartphones, para este caso, eu recomendaria alguma solução de entrega de aplicativos, como o Citrix XenApp, que é um software de “virtualização” de aplicativos que gera o conceito SaaS (Software as a Services) do Cloud Computing.
Podem existir casos, de empresas utilizarem soluções de “virtualização” e não terem nada de seu ambiente em Cloud Computing, como arquitetura que possuem Data Center interno apenas com solução de hypervisor. Assim, é conclusive que há soluções de “virtualização” sem gerar o cloud, porém, não háCloud Computing sem solução de “virtualização”.
Podemos concluir que praticamente todos os desenhos hoje de TI utiliza alguma dessas soluções, mesmo que seja algo pequeno e pouco performático, e que essas soluções trouxeram grandes ganhos para o TI e para o core business das empresas, sejam em economia ou seja em performance.
Publicado por Victor Rocha  /   14 de fevereiro de 2013
Matéria completa em: Tiespecialistas.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

AWS reduz em 32% preço de banco de dados na nuvem no Brasil

Empresa cortou em todas as regiões os valores de seus serviços na cloud, mas mercado brasileiro foi o que obteve a maior taxa de redução.


A Amazon Web Services (AWS) anunciou uma nova queda de preços de seus serviços na nuvem. Desta vez, o corte de valores engloba as aplicações Multi-AZ, que executam banco de dados Microsoft (MySQL) ou Oracle (BYOL – Bring Your Own License). A queda dos custos varia entre 15% e 32% em todas as regiões onde a companhia opera.
Foi a América do Sul, que contempla os dois data centers do Brasil, que operam em São Paulo, que obteve a maior redução dos serviços, com desconto chegando a 32%. As novas taxas serão aplicadas retroativamente a partir do dia 1º de fevereiro de 2013.
 As soluções Multi-AZ criam um banco de dados espelhado, em modo slave, em uma zona de disponibilidade diferente do banco de dados original, o que permite uma maior disponibilidade, área crítica para qualquer aplicação em nuvem.
Segundo corte do mês 
A AWS já havia anunciado no começo do mês queda dos valores de todos os serviços Cloud EC2 on-demand que utilizam Linux. O corte foi para todas as regiões e no caso dos clientes do Brasil os custos de servidores na nuvem caíram 30,4%.

A estratégia agressiva de preços da AWS é devido ao ganho de escala e, segundo a empresa ao aumento de eficiência operacional.
Desde que entrou em operação, em 2006, a AWS já realizou 27 reduções de preço com o objetivo de torna a adoção da sua cloud mais acessível.
http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/02/15/aws-reduz-em-32-preco-de-banco-de-dados-na-nuvem-no-brasil/

O futuro que as nuvens apontam

Executivo de uma multinacional especializada em virtualização e em infraestrutura para nuvem, Fabio Costa fala ao O POVO sobre as vantagens do uso desta tecnologia e aponta como ela pode gerar novos negócios


A computação em nuvem ganha mais adeptos no mundo corporativo a cada dia que passa. Entre seus principais benefícios estão a redução de custos para as empresas e a velocidade no compartilhamento de informações.
Nesta entrevista exclusiva ao O POVO, Fabio Costa, executivo no Brasil da VMware, multinacional de virtualização e infraestrutura para nuvem, explica o porquê do avanço desta tecnologia no País, mostra as diferenças entre os três tipos de nuvem e afirma que as empresas do Ceará têm muito a ganhar adotando essa solução tecnológica .
OPOVO - Como a computação em nuvem muda a oportunidade de negócios?

Fabio Costa - Antes de responder a esta pergunta, a gente precisa falar um pouco sobre economia. Nós tivemos um ano econômico que não foi o ideal. Crescemos 1% do PIB, estamos vindo de um período de crescimento razoável. Isso se deve a inclusão de uma parcela significativa da população no mercado de trabalho. O crescimento do PIB foi afetado por essa inclusão de mão de obra no mercado, mas essa taxa de absorção não vai ser a mesma nos próximos anos, vai diminuir. Para continuar crescendo, é preciso ter uma maior produtividade nos modelos de negócios, e é impossível conseguir isso sem ter uma participação significativa da tecnologia. A transformação dos modelos de negócios para buscar aumento de produtividade não vai acontecer sem ter investimento em tecnologia. E na área de tecnologia tem uma revolução acontecendo.

OP - E é aí que estamos falando de computação em nuvem ?
Fabio Costa - Sim. Esta plataforma trouxe uma grande ganho de produtividade ao ambiente corporativo. Essa nova revolução é a capacidade de se utilizar ao máximo esses recursos distribuídos hoje, fazendo a virtualização, primeiramente, tornando esses computadores um pool único, e, numa segunda etapa, gerenciando o uso desses computadores com uma cloud (computação em nuvem.
OP - O senhor poderia nos explicar melhor?
Fabio Costa - Cloud é a utilização dos recursos de Tecnologia de Informação (TI) da empresa para prestação de serviço para toda a empresa. Você deixa de ter um equipamento específico para cada departamento e passa a ter os recursos de TI sendo usados como serviço pelos departamentos todos da empresa, independentemente do hardware que está sendo utilizado. É como se estivesse comprando capacidade de processamento e armazenamento. Essa é uma nuvem privada, ou seja só da empresa. Existe a nuvem pública, que é um prestador de serviço para clientes externos. E existe a nuvem híbrida, é quando uma empresa tem sua nuvem privada e também tem um contrato com nuvem púlbica e usa as duas como uma só.


OP - Quais as avantagens que uma empresa tem ao aderia à computação em nuvem?
Fabio Costa - A computação em nuvem traz vantagens competitivas significativas na utilização de um recurso caro, que é a Tecnologia da Informação. Reduz os custos significativamente entre 30% e 40% e aumenta imensamente a velocidade com que se consegue colocar sistemas no ar. O que é super importante hoje para as empresas. E quando a gente fala especificamente do Ceará, tem uma questão mais importante ainda.
OP - Qual é esta questão?
Fabio Costa - O Ceará tem um ecossistema econômico com uma participação muito revelante de pequenas e médias empresas, a economia é muito dependente delas. A cloud faz com que os custos de acesso à TI se tornem viáveis, porque as empresas vão conseguir fazer mais com o mesmo equipamento que elas já tem. Vai aumentar a produtividade dessas empresas para poder competir no mercado local e também com as grandes empresas. É a capacidade aumentar o PIB do estado em função de uma forma mais eficaz de usar a TI.
OP - Esta tecnologia é segura?
Fabio Costa - A cloud privada tem segurança total e com gerenciamento essa segurança aumenta ainda mais. Grandes instituições estão implementando a cloud privada, A cloud híbrida possui os mesmos dispositvos, a segurança é a mesma. O que tem que haver é um alinhamento entre a arquitetura da pública e da pivada. Quando você fala só da cloud pública, vai variar de fornecedor para fornecedor. Depende do que ele tem em termos de soluções de segurança implementadas. É absolutamente viável ter 100% de segurança, mas depende de prestador.
ENTENDA A NOTÍCIA
Fabio Costa é diretor-geral da VMware Brasil.Tem graduação em Computação pela PUC/RJ e é PhD em Administração de Empresas (Finanças) pela PUC/RJ. Há mais de 20 anos atua no mercado com foco em tecnologia.
Fonte: O Povo

Monitoramento em nuvem chega ao Brasil e tem uso variado


A Teleview é uma nova tecnologia exclusiva no Brasil da multinacional Teleatlantic, uma das líderes de monitoramento e segurança eletrônica em SP e RJ. Comercializado desde o começo do ano, o sistema importado dos EUA grava e transmite imagens em nuvem, em tempo real e 24h por dia, com tecnologia IP.

Monitoramento Teleatlantic
Além da segurança das imagens, Teleview permite armazenar os dados com tecnologia de edição inteligente e acesso remoto, via computador, tablet ou smartphone, de qualquer lugar do mundo. Os pacotes inicialmente oferecidos tem capacidade de armazenagens de 7, 15 ou 30 dias, com preços iniciais abaixo de R$100.
A contratação dos serviços segue moderno padrão VaaS (Video as a Service) no qual são pagas apenas mensalidades, sem a necessidade da compra dos equipamentos.
“Toda a plataforma foi adaptada aos padrões brasileiros de uso, e um dos grandes diferenciais, que é o engine de edição, resume um dia inteiro de gravação, considerando apenas os momentos de maior movimento e/ou de qualquer ocorrência, ou seja, além da segurança, uma ferramenta estratégica perfeita para auxiliar pequenas e médias empresas na tomada de decisões baseadas no fluxo de movimentação”, explica Leandro Martins, CEO da Teleatlantic.
Antes restrito ao mercado de segurança empresarial, gradativamente as tecnologias de monitoramento eletrônico estão ganhando o consumidor final. “Além do comércio ou indústria, a população em geral já pode se beneficiar destas facilidades e precauções, por exemplo, em casas com cuidadores de idosos, ou mesmo babás, isso se torna uma cautela extra”, completa Heraldo de Paula, diretor de Inovação e Novos Produtos da Teleatlantic.
O Teleview é uma solução exclusiva da Teleatlantic que combina o monitoramento de alarme com a gravação e armazenamento de imagens em cloud (nuvem). Diferente dos sistemas convencionais que utilizam equipamento DVR (gravador digital de imagem), o TeleView armazena as imagens externamente, em um dos maiores datacenters da América Latina, garantindo a segurança e a integridade das informações. Além da tecnologia IP, que garante rápida instalação e facilidade de acesso remoto por login e senha, o software em português e intuitivo permite fácil navegação.

Cloud amadurece em solo nacional em termos de adoção e conhecimento

Estudo da Frost & Sullivan indica que 53% das empresas afirmam ter um bom conhecimento sobre o conceito, enquanto 15% declaram ter ótimo conhecimento.


As empresas brasileiras estão mais familiarizadas com o conceito de cloud computing, indica estudo realizado pela Frost & Sullivan. Dos entrevistados no Brasil, 53% afirmaram ter um bom conhecimento sobre o tema, enquanto 15% declaram ter um ótimo conhecimento. 
O levantamento, realizado no País e no México, teve como objetivo analisar o grau de adoção de computação em nuvem nos próximos dois anos, em relação à infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS). 
Embora as organizações conheçam melhor o conceito, o relatório aponta que algumas questões devem ser esclarecidas e melhor explicadas para o mercado, principalmente em relação a segurança desse modelo de negócio, que ainda é considerada a principal barreira para sua adoção.
“Quando perguntamos às empresas a respeito de quem seriam os principais provedores de soluções de nuvem, concluímos que algumas tinham sido citadas pelo simples fato de possuírem um data center”, observa Bruno Tasco da Frost & Sullivan.
Ele afirma que ainda há um longo caminho a percorrer para educar o mercado e reduzir as barreiras culturais principalmente relacionadas à segurança. “Dessa maneira, as empresas têm optado por investir em nuvens privadas por receio de ter a infraestrutura compartilhada com outras companhias”, completa.
Para Tasco, 2013 será um ano que veremos cada vez mais adoções de nuvem. “Inclusive em função do fortalecimento de novos provedores, como Embratel e Oi, que tendem a investir em comunicação com o mercado para atrair novos clientes”, finaliza.
Fonte: Computerworld