sábado, 27 de abril de 2013

Brasil movimenta 58,5% dos serviços de data center na América Latina


Negócios na área alcançaram US$ 2,3 bilhões em 2012 e crescerão 9,6% por ano até 2017, chegando a US$ 3,6 bilhões, segundo Frost & Sullivan.


A Frost & Sullivan informou que o mercado de TI na América Latina (composto por hardware, software e serviços) aumentará 7% ao ano até 2014. Do ponto de vista econômico, a empresa de análise acredita que com a maioria dos países da região em crescimento inferior a 3%, os investimentos na área podem impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) da AL.
Segundo a instituição, o continente latino vive um momento positivo, impulsionado por grandes investimentos de empresas, que inauguraram data centers ou compraram empresas locais para entrar no mercado.
A expectativa é que o mercado de serviços de data centers na América Latina continue crescendo, mesmo se a economia não seguir o mesmo caminho, pois o segmento já é bilionário. Estima-se que o mercado – que atingiu um total de US$ 2,3 bilhões em 2012 – cresça 9,6% por ano até 2017 e alcance US$ 3,6 bilhões.
Nesse contexto, o Brasil é considerado líder do segmento na região, com 58,5% de participação em serviços de data Center em 2012, mas pode chegar a 59% até 2017. O mercado local representa oportunidades em Big Data, cloud e mobilidade, que exigem serviços de data Center para garantir o processamento e maior armazenamento do grande volume de informação.
“Os investimentos em TI estão não só aumentando, como ajudando as empresas a se posicionar no mercado como provedores de serviços de valor agregado. O mercado está diante de uma nova era de modelo de negócios, onde dados ou informações não são suficientes para diferenciar uma empresa da outra”, avalia Mauricio Chede, analista de tecnologia da Frost & Sullivan. Ele ressalta que a diferença é na forma de desenvolver insights que possam garantir às empresas uma vantagem competitiva no mercado, “impulsionado pela Tecnologia de Negócios e não mais pela Tecnologia da Informação”.
O estudo também destaca algumas restrições do mercado latino, como compliance e regulamentação de verticais específicas como bancos, por exemplo; questões de infraesturura de telecomunicações para garantir conectividade e percepção de alta complexidade para terceirizar infraestrutura para um terceiro.
Terceirização como tendência
Os CIOs, segundo a pesquisa, devem terceirizar processos de tecnologia, aplicações e infraestrutura, o que pode resultar em redução de custos e trazer beneficiar como cloud. O que, segundo a instituição, demonstra um caminho sobre o novo papel do executivo de TI, mais estratégico e alinhado com negócios da empresa.
Entre as vantagens financeiras dessa terceirização a pesquisa destaca as chances de transformar CAPEX em OPEX, uma vez que os custos internos de manutenção da infraestrutura de TI estão aumentando devido à complexidade; concentração no core business da empresa, alavancando receitas e novas oportunidades de negócios, agregando valor para os clientes.
Agência IPNews
Fonte e matéria completa em: Computer World

LG Cloud: serviço é lançado em 40 novos países

Empresa afirma apenas que o recurso vai chegar à Ásia e à América Latina a partir do próximo mês.



Por Rafael Gazzarrini em 26 de Abril de 2013
LG Cloud: serviço é lançado em 40 novos países(Fonte da imagem: Reprodução/LG)
Nem tudo mundo sabe disso, mas a LG lançou o seu serviço para armazenamento na nuvem no ano passado, sendo que o nome da ferramenta é LG Cloud. No entanto, a companhia restringiu as regiões que poderiam baixar e utilizar a novidade, de modo que ela ficou disponível somente para o pessoal dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e da Rússia.
Agora, parece que os testes da LG terminaram, tanto que a empresa anunciou que vai lançar a ferramenta para 40 novos países. Apesar de não especificar quais são os territórios que realmente vão receber o produto, a LG afirmou que ele vai alcançar nações da Ásia, América Latina e outras regiões da Europa.

E o que dá pra fazer com isso?

A partir do mês de maio, que é quando o LG Cloud chega às novas regiões, as pessoas que possuírem uma LG CINEMA 3D Smart TV, algum aparelho que rode Android ou computador normal vão poder realizar o upload de fotografias, músicas, livros e até mesmo filmes. Dessa maneira, você pode acessar conteúdos variados em diferentes dispositivos.
Além de tudo isso, a ferramenta também possibilita a transmissão de programas e outros tipos de produções, dispensando o download de arquivos. Caso você tenha se interessado, basta conferir, a partir do mês que vem, se a novidade vai estar disponível para o Brasil através da Google Play ou da LG Smart World.
Fonte e matéria completa em: Tecmundo

O FUTURO DA ARQUITETURA DE PACOTES DE SOFTWARE NA NUVEM


O FUTURO DA ARQUITETURA DE PACOTES DE SOFTWARE NA NUVEM

Publicado por Cezar Taurion  /   24 de abril de 2013  /   Em Cloud ComputingMobilidade  /   Nenhum Comentário
Cenário: sala de reuniões de uma empresa brasileira de software, um ISV (Independent Sofware Vendor, no jargão da industria) que comercializa um ERP para alguns setores específicos de negócio. O tema, o futuro dos softwares e por tabela, o futuro da empresa. Segundo o seu CEO, já estão avançando, como a maioria das empresas de software que conheço, em direção à computação em nuvem (SaaS) e adotando mobilidade como ponto de entrega de informações.
Mas, quando perguntei como seria a arquitetura futura do seu pacote, não houve resposta… “É esta versão para cloud e mobilidade” que estamos terminando, disseram. Surgiu um debate interessante, e acredito que valha a pena destacar alguns pontos.
Por observação, vejo que a maioria das empresas de pacotes está ainda na fase inicial e básica da transição. Quando falam em versão cloud, estão na verdade no que chamo de “cloud enabled” ou uma simples colocação do seu pacote em uma nuvem. Continua exatamente como antes, só que em vez do aplicativo rodar no servidor do cliente roda em um data center da própria empresa de software ou de um provedor. E, para cada cliente, uma máquina virtual. Não exploram as caraterísticas inerentes de cloud, como multi-tenant e escalabilidade horizontal, que é a possibilidade de adicionar de forma automática mais capacidade computacional. E para mobilidade, na imensa maioria das vezes é uma adaptação das telas do desktop para telas menores dos smartphones e tablets, sem explorar os recursos destes dispositivos. É quase uma emulação do teclado e mouse no touchscreen.
Na minha opinião pessoal o novo mundo da cloud computing e da mobilidade quebra de forma dramática os parametros de projeto e desenho de sistemas como estamos acostumados. O problema é que a velocidade das mudanças é muito rápida e a maioria das empresas e seus gestores não conseguem acompanhá-la. Tem um livro que recomendo, chamado “The Law of Disruption”, de Larry Downes, que sucintamente descreve o contexto: “The Law of Disruption can be stated simply: Social, political, and economic systems change incrementally, but technology changes exponentially.”. Em outras palavras, a velocidade das mudanças tecnológicas é tão rápida que a arquitetura dos aplicativos não as incorpora.
Vamos relembrar como os aplicativos são construídos. De maneira geral foram desenvolvidos e evoluídos ao longo de vários anos de trabalho árduo, alguns tem mais de uma década de vida, através de um esforço contínuo de evolução onde novas funcionalidades foram adicionadas por solicitações dos usuários, por mudanças legais ou pela intuição dos seus desenvolvedores. Curioso é que muitas demandas são realmente solicitadas pelos usuarios, mas como nem tudo pode ser desenvolvido, prioriza-se e aí entra a intuição dos desenvolvedores. A priorização é, na maioria das vezes, puramente intuitiva. Alguns efetuam pesquisas de satisfação, mas nem sempre o volume de respostas gera valor estatistico adequado. Reuniões periódicas com alguns clientes também implicam no viés às demandas deste conjunto especifico de clientes, que não necessariamente refletem a demanda da maioria dos clientes. Os “trouble tickets” ou reclamações de bugs e insuficiencia operacional são outra fonte de inspiração para novas funcionalidades, mas apresentam o viés de problemas gerados e não de identificação de inovações a serem aproveitadas.
Como pensar de forma diferente? O primeiro e essencial passo é juntar mobilidade e cloud. Aplicações móveis sofisticadas requerem capacidade computacional além da capacidade do dispositivo, ou sejam, demandam uso de computação em nuvem para análise de dados, cruzamento de informações, etc. O código que roda no smartphone ou tablet é apenas parte da equação. A nuvem mantém a inteligência dobackoffice. Então, podemos pensar em uma arquitetura que seja ao mesmo tempo desenhada para cloud (“cloud oriented”) e “mobile centric”. Que isso significa? Que rodar em cloud deve ser inerente à concepção do projeto. Tem um paper, “The internal design of salesforce.com’s multi-tenant architecture”que vale a pena ser adquirido e lido. Este outro, gratuito, sobre o force.com também merce atenção: “The force.com multitenant architecture”.
Outro item importantissmo é usar ao máximo a potencialidade dos recursos dos dispositivos móveis e que estes recursos devem ser refletidos no projeto do aplicativo. Ao invés de pensarmos no smartphone como apenas um meio adicional de entrega de informações, ele passa a ser o cerne do porjeto. A exploração dos recursos como acelerometros, GPS, etc, passam a orientar os processos que serão implementados no aplicativo. “Mobile centric” torna o dispositivo móvel o centro da operação e os processos giram em torno dele. É uma maneira diferente de se projetar sistemas. Aí entra em cena um processo que foi pouco valorizado no mundo do teclado e mouse: o estudo de usabilidade. Um app deve apresentar um interface intuitivo, fácil e agradável de ser usado. As funções inseridas nas telas dependem dos estudos de usabilidade e não são mais inseridas porque o desenolvedor acha que devem ser inseridas. Isso, por si, já é outra mudança na maneira de conceber sistemas.
E voltando ao desenho “cloud oriented”… Além das características de multi-tenant, escalabilidade horizontal e outras, que falamos anteriormente, um aplicativo desenhado para cloud pode incorporar o que chamo de “Application Analytics”. É uma analogia com o conceito de Business Analytics. O que entendo por “Application Analytics”? Imaginem inserir no código do aplicativo instrumentação que colete informações sobre como o usuário o utiliza. No mundo atual, on-premise, isto é praticamente inviável. Ao colocar o aplicativo na casa do cliente, a empresa de software perde o controle sobre quais funcionalidades são mais usadas, em quais funcionalidades e telas os usuários tem mais dificuldades de uso, que atalhos utilizam para simplificar a operação, que funções são supérfluas e descartáveis, etc. Já operando na nuvem e instrumentado, podemos mensurar tudo isso e analisando estes dados projetar novas funcionalidades. Isto não é novidade. As empresas do mundo da Internet como Facebook, YouTube, Linkedin e Twitter usam este recurso para monitorar a usabilidade dos seus softwares. É o conceito de Big data para analisar e criar novas funcionalidades para o aplicativo. Com mais e mais usuários utilizando seu aplicativo em nuvem, o desenvolvedor passa a ter condições de prever e satisfazer com muito maior precisão as demandas dos usuários. Pode adicionar funcionalidades até mesmo antes que os usuários a peçam formalmente, pois as ações medidas e analisadas podem prever que elas serão necessárias. O resultado é uma muito maior satisfação dos seus usuários.
Portanto, o mundo da computação em nuvem e da mobilidade cria novos desafios e oportunidades para as empresas de software. O ambiente da mobilidade aliado à computação em nuvem abre espaço para aplicações realmente inovadoras. Fazer o mesmo que deu certo até agora, não será garantia de sucesso para o fim da década.
Bem, a reunião terminou e senti que no minimo algumas das questões levantadas serão analisadas pelos executivos. Quem sabe outras empresas não deveriam fazer o mesmo?
Fonte e matéria completa: TI Especialistas

10% dos sistemas corporativos estarão na nuvem até 2015


Em dois anos, esses serviços baseados em cloud movimentarão US$ 4,5 bilhões no mercado mundial, segundo o Gartner.

Se o armazenamento, servidores e até mesmo desktops estão migrando para a nuvem, sistemas de segurança não seria uma exceção. Previsões do Gartner para esse setor, indicam que uma em cada dez empresas estarão processando os recursos de segurança em cloud computing até 2015.

Com foco especial em áreas como segurança de e-mail, gateways, vulnerabilidades remotas e gerenciamento de acesso de identidade (IAM), o Gartner espera que este mercado alcance uma receita global de 4,2 bilhões de dólares em 2016.
"É grande a demanda de empresas por serviços de segurança baseados na nuvem para enfrentar a escassez de mão de obra especializada, reduzir custos ou cumprir as normas regulatórias de forma rápida e facilmente", explica Eric Ahlm, diretor de pesquisas do Gartner. 
O analista destaca que a mudança no comportamento de compra das aplicações de segurança para modelos de entrega baseados em nuvem oferece oportunidades para os fornecedores de tecnologia e serviços. Ele afirma que os que tiverem que melhores capacidades de fornecimento de soluções em nuvem têm chances de fazerem bons negócios. Já os que não têm essas capacidades precisam agir rapidamente para se adaptar a esta ameaça competitiva. 
Uma outra pesquisa do Gartner publicada em janeiro passado confirmou que os gastos com serviços de segurança em nuvem aumentará significativamente nos próximos 12 meses. De acordo com estudo, 74% dos executivos e gestores de segurança entrevistados em todo o mundo estão pedindo prioridade no aumento de soluções para segurança de e-mail em nuvem.
Outra área que deverá experimentar um crescimento substancial com oferta de serviços na nuvem é o gerenciamento de eventos de informação. No entanto, muitos clientes no segmento empresarial continuam cautelosos sobre a entrega de informações confidenciais para os provedores de nuvem, algo que será fundamental para superar a relutância das organizações mais tradicionais.
Além disso, 27% dos entrevistados indicaram que estavam considerando a implantação de autenticação de tokens como serviço em nuvem. O Gartner acredita que fatores como medidas para conformidade com o Payment Card Industry Data Security Standard (PCI DSS) exigido pelas administradorasa de cartão de crédito para transações eletrônicas, por exemplo, estão dirigindo a maior parte do crescimento do interesse na segurança de tokens como serviço. 
A segurança de token como serviço permite que as ermpresas transfiram deixem de armazenar em seus datas centers internos informações de identificação pessoal ou outros dados confidenciais. O serviço permite que organizações migrem para nuvem sistemas de compliance no âmbito do PCI.
Fonte e matéria completa: ComputerWorld

Leroy Merlin recorre a cloud computing para o seu novo site

26 de Abril de 2013 às 12:26:42 por Comunicado de imprensa
A empresa está a utilizar cerca de 50 máquinas virtuais na platafroma Windows Azure. A Miscrosoft Portugal diz que é a maior referência da adopção de tecnologia de cloud computing do fabricante no país.


A Leroy Merlin reformulou totalmente o seu site e optou por alojá-lo na plataforma de cloud computing Windows Azure, usando 50 máquinas virtuais, com possibilidade de expansão. Trata-se segundo a Microsoft Portugal, da maior referência de adopção de tecnologia cloud computing no país.
O site da Leroy Merlin – www.leroymerlin.pt – foi totalmente reformulado, num processo que terminou no final de Março. A opção por um alojamento em cloud computing permitiu à empresa, entre outros benefícios, “não ter de suportar um investimento elevado em máquinas optando por diluir os custos em prestações de aluguer, diferindo assim no tempo de investimento” –  explica um comunicado.
Conforme a sofisticação do website for eventualmente incrementada ou a empresa decidir adoptar novas funcionalidades com fortes requisitos de infra-estrutura tecnológica, o número de máquinas usado poderá aumentar, diz a Microsoft.

Fonte e matéria completa em: ComputerWorld

quinta-feira, 25 de abril de 2013

COMPUTAÇÃO EM NUVEM: SALTO DE QUALIDADE EM INFRAESTRUTURA DE TI NAS EMPRESAS

Publicado em 23 de abril de 2013 na categoria Miscellaneous 

Computação em nuvem: salto de qualidade em infraestrutura de TI nas empresas
Por Mauricio Cascão
De acordo com um estudo realizado pela consultoria IDC, cerca de 18% das médias e grandes empresas já utilizam alguma forma de cloud e a expectativa é que em 2013 o número salte para algo entre 30% e 35%. Outra pesquisa da Symantec sobre a relação das Pequenas e Médias empresas (PME) com a nuvem apontou que 34% delas estão implementando ou já se beneficiando da virtualização de servidores. Além disso, 47% estão discutindo a adoção dessa tecnologia.
Por conta desse aumento do interesse das empresas por esse modelo de Tecnologia da Informação, os negócios de cloud computing no Brasil devem crescer 74% em 2013 e gerar receita de US$302 milhões, de acordo com projeções apresentadas pela Frost & Sullivan. Já até 2016, a expectativa do Gartner é que o mercado de computação em nuvem movimente US$ 207 bilhões em todo o mundo.
Mas afinal, o que essa tecnologia traz de vantagens para as empresas, uma vez que o aumento da utilização é tão exponencial? Como um cliente consegue entender os benefícios do cloud computing? Como ele consegue enxergar a melhor solução para a demanda apresentada?
Com a computação em nuvem, grande parte das empresas brasileiras tem acesso à infraestrutura de TI com uma qualidade antes restrita às grandes corporações. Esse serviço é conhecido como IaaS (Infrastructure as a Service), e seu principal produto é o servidor cloud. O mercado brasileiro oferece esses servidores a partir de R$ 100 por mês, mais barato do que abastecer o tanque do seu veículo. Neste artigo, falarei dos principais aspectos que sua empresa deve considerar para contratar um servidor cloud de qualidade, são eles, certificação do datacenter, software e hardware usados na solução e a capacitação dos profissionais que vão atendê-lo.
Quando se avalia um datacenter, é importante verificar qual é o nível da certificação do mesmo. O standard do mercado mundial é a certificação do Uptime Institute. As classificações possíveis são TIER 1, 2, 3 ou 4, sendo TIER 4 o mais robusto. No Brasil, não há datacenters TIER 4, há somente seis datacenters TIER 3 comerciais. Destes, espera-se uma disponibilidade de 99.982%. Ou seja, em um ano, o datacenter poderá ter sua operação comprometida em pouco mais de 94 minutos. Prestadores de IaaS sérios instalam seus equipamentos em datacenters certificados, o que se traduz em maior disponibilidade para suas aplicações.
No quesito hardware e software, a combinação que consideramos mais competitiva é um hardware de primeira linha combinado com dois hypervisors, um para rodar máquinas Linux, e o hyperV (da Microsoft), para rodar máquinas Windows. O papel do hypervisor, elemento chave da virtualização da infraestrutura, é sofisticado. Não há produto no mercado que seja plug and play, todos exigem desenvolvimento interno e grande expertise. Avalie com cautela propostas em nuvem baseadas em equipamentos de fornecedores desconhecidos com pouca escala. Quando há problemas, geralmente o suporte técnico não é local e não dispõe de equipamento sobressalente para rápida entrega, o que fatalmente impactará na disponibilidade da sua aplicação.
No quesito pessoas, o custo de profissionais de TI qualificados é pesado. Em muitas empresas, esse profissional não é exclusivo, ou não tem a capacitação adequada. Prestadoras sérias de IaaS trabalham com profissionais certificados e equipes técnicas em turnos, atuando 24×7 e 365 dias por ano. Estes profissionais, além de certificados, são constantemente testados pelos variados cenários técnicos que surgem no dia-a-dia. No momento da escolha do seu prestador, entenda quantas pessoas fazem parte do seu quadro técnico, onde ficam, quais certificações possuem e qual o volume de servidores cloud que a prestadora administra.
Finalmente, a computação em nuvem conquista pela conveniência, custo competitivo e qualidade superior, quando comparado ao velho modelo de compra de servidores físicos, de licenças de software, contratos de manutenção, contratação de especialistas em TI, que é caro e inacessível para a maioria das empresas. A contratante deve buscar prestadores que usem equipamentos de primeira linha, instalados em datacenters certificados, administrados por especialistas certificados. Estes detalhes fazem a diferença na qualidade do servidor cloud e no crescimento dos seus negócios.
Mauricio Cascão é CEO da Mandic Cloud Services.
Fonte e matéria completa: Techlider

sábado, 20 de abril de 2013

Conheça o potencial da nuvem para as empresas


De que forma pode a computação em nuvem ajudar as empresas portuguesas? Saiba o que dizem os fornecedores.
‘cloud computing' ou computação na nuvem, de acordo com todas as empresas que fornecem serviços na ‘cloud' e também vários clientes destes serviços com quem falámos, não será uma moda passageira no mundo das tecnologias de informação (TI), mas sim uma revolução ao nível da Internet. Aliás, sem uma a outra não existiria.
Apesar de a ‘cloud' em Portugal estar cerca de dois anos atrasada face aos principais países europeus e estes, por sua vez, também atrás dos Estados Unidos, na mesma medida, as empresas têm já ao seu dispor todos os serviços de ‘cloud computing' existentes. E, devido à redução de custos que permite, a opção por estes serviços está a crescer com a crise.
Miguel Allen Lima, CEO da Hubgrade e Knewon, empresas do grupo Oni, salienta ainda que "o ‘cloud computing' representa uma oportunidade importante para as empresas portuguesas se expandirem internacionalmente. Especialmente numa altura que o mercado interno se encontra em contracção e há uma grande necessidade de se dinamizar a economia, os serviços de ‘cloud', por não terem fronteira, são oportunidades de exportação".
As preferências das empresas vão essencialmente para o ‘cloud storage' - Infrastructure-as-a Service (IaaS), o Software-as-a-Service e as Platform-as-a-Service (PaaS), mas já há inúmeras soluções na nuvem, como as Unified Communications aaS, o Desktop aaS, ou Recovery aaS.
Cada vez mais os serviços de TI na ‘nuvem' estão a tentar responder às necessidades das várias empresas e clientes particulares. Muitas vezes, são as próprias empresas fornecedoras de ‘cloud computing' que se tornam as primeiras clientes de outras ‘cloud service providers'. Como é o caso da Wavecom com a Lunacloud, ambas nacionais.
A Wavecom desenvolveu uma plataforma de voz na ‘cloud' (central telefónica na nuvem), sendo a Zon um dos clientes, e contratou os serviços de ‘datacenter' (IaaS) da Lunacloud, empresa que ganhou o Portugal EuroCloud Award em 2012 para a melhor ‘startup' e que quer ser um fornecedor global, tendo já operações em Inglaterra e França e estando em processo de se iniciar na Rússia. Aliás, "o serviço que gera mais tráfego na ‘cloud' é de facto a voz", refere Rui Marques, director-geral da Wavecom.
O que querem as empresas
O mercado português de ‘cloud computing' tem crescido a um ritmo muito acelerado, com o conceito a estabelecer-se como prioritário para as empresas.
"A aposta da ‘cloud' tornou-se generalizada, ou seja, tanto as microempresas, como as PME e as grandes empresas já apostam nesta tecnologia. A nível das microempresas e das PME, esta aposta surge na necessidade de agilizarem a empresa através do menor investimento possível. Já nas grandes empresas, que continuam a usar maioritariamente soluções ‘on-premise', são sobretudo os departamentos específicos a apostar na ‘cloud', pois esta oferece uma solução e flexibilidade viáveis para colmatar as necessidades deixadas em aberto pelas restantes aplicações sem terem de efectuar um grande investimento", salienta Céu Mendonça, directora comercial da PHC Software.
O CEO da Lunacloud, António Miguel Ferreira, exemplifica: "a ‘cloud' está para as tecnologias de informação como a rede de distribuição de água para o consumo de água (...). Há 50 anos, cada um produzia água a partir dos poços que tinha em casa. Hoje em dia abrimos a torneira e consumimos a água de que necessitamos. Não temos que construir e manter um poço em funcionamento".
Mas há também desafios, "situam-se nas áreas de segurança e privacidade de informação, de alguma forma relacionadas, onde terá que existir sempre um balancear entre os benefícios versus risco, embora estas questões num caso de uma ‘cloud' privada estejam logo bastante mitigadas pela própria definição do modelo. Outro factor ainda a ter em conta diz respeito aos dados, aspecto fundamental, pois existem hoje em dia por exemplo condicionantes legais, sobre a sua movimentação e localização que diferem por vezes de país para país e que podem ser um factor limitador", diz José Ferraz, Senior Solution Strategist da CA Technologies.
Sete temas chave de um conceito que ainda causa dúvidas
1 - Redução de custos
De acordo com a Knowledge Inside, há redução de custos e de tempo de gestão dos sistemas de informação por parte do cliente. Também há custo ajustado à utilização real; dispensa de investimentos iniciais avultados na aquisição de infraestrutura de TI.
2 - Sem problemas com manutenção
Joaquim Santos, da Ericsson, destaca "a "elasticidade" de armazenamento e o facto de não haver problemas com a manutenção ou as actualizações, que ficam a cargo fornecedor de serviços.
3 - Empresas podem ter computadores menos potentes
"Como seria interessante os utilizadores não terem necessidade de ter computadores "potentes" nem terem de se preocupar em substituí-los regularmente para continuar a ter máquinas com bom desempenho", considera Joaquim Santos, Chief Technology Officer Ericsson Portugal. Uma vantagem para as empresas, que têm assim de gastar menos em computadores.
4 - Acesso em qualquer lugar e de qualquer aparelho
"Acreditamos que o ‘cloud computing' vai ter um grande impacto (positivo) na vida pessoal e profissional", afirma a Mainroad. No fundo, considera, esta ajuda a "permitir que grandes volumes de dados sejam analisados e acedidos quando e onde precisamos".
5 - Menos tempo para colocar serviços no mercado
Também há vantagens para os operadores de comunicações. "A eficiência que advém da forma flexível como os recursos de rede são utilizados, permitindo um menor tempo de colocação no mercado dos serviços e aplicações uma vez que podem ser desenvolvidos e testados mais rapidamente num ambiente ‘cloud', onde a inovação é baseada no facto de as redes serem abertas a outros fornecedores de aplicações que não apenas aplicações de telecomunicações", considera a Ericsson.
6 - Os desafios
Pedro Magalhães, da Schneider Electric, considera que "colocar os nossos dados críticos na ‘cloud' levanta várias questões desde a segurança dos dados, à sua confidencialidade e não menos importante, à sua disponibilidade", questões que muitas vezes fazem suscitar "alguma desconfiança nos potenciais utilizadores, nomeadamente quanto à posse, controle e integridade da informação, a sua localização geográfica, enquadramento legal do local onde vão residir fisicamente os nossos dados e ainda a questão de assegurar que uma determinada informação, uma vez apagada é removida efectivamente do registo físico que a suporta".
7 - Localização de Portugal pode ser vantagem
A APC by Schneider Electric considera que "a característica de baixa latência, ou seja, de rápida conectividade é uma das mais valia que Portugal ainda não explora de forma consistente com a sua localização geográfica, no que respeita à confluência de cabos submarinos inter-continentais em Lisboa e que nos pode transformar numa plataforma, apenas comparável aos grandes centros de dados Tier1 em Londres ou Amesterdão".
Nota: artigo publicado no suplemento especial da edição de 17 de Abril do Diário Económico

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Microsoft usa a nuvem para expandir parceiros de software no Brasil

:: Ana Paula Lobo 
:: Convergência Digital :: 17/04/2013
A computação na nuvem não é mais um negócio para usuário final na Microsoft. A empresa está lançando nesta terça-feira, 17/04, a versão comercial do Officer 365 para pequenas, médias e grandes corporações. Embora não admita, a Microsoft se prepara para enfrentar a forte concorrência do Google e da Amazon no mercado de cloud. Não à toa, o Officer365 é considerado carro-chefe da companhia no país em 2013. O Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais já apostou na ferramenta. Está migrando o correio eletrônico, mas avalia migrar outros sistemas corporativos."A nuvem veio para ficar e precisamos aproveitá-la", afirmou João Antonio Fleury, diretor-executivo da instituição.

Em entrevista ao Convergência Digital, Fleury salientou que a escolha da nuvem foi imperativa no projeto de expansão da instituição no estado - o de maior municípios no Brasil. "Nossos agentes viajam muito. E precisam ter acesso ao e-mail e aos sistemas corporativos. A nuvem nos permite fazer isso sem ampliar o gasto com hardware e software", destaca ainda o diretor do BDMG. O projeto do banco contemplou a migração das caixas de correio de 600 usuários, somando um total de massa de dados de aproximadamente 135GB para o Office 365.

"Os emails antigos não nos ajudava no acesso nos dispositivos móveis. Era necessário migrar. Também conseguimos reduzir o tempo de dedicação da nossa equipe de suporte de TI no correio eletrônico. Eles,agora, se dedicam a outras tarefas", pondera Fleury. Indagado como um banco enxerga a nuvem, o executivo reforçou a necessidade de uma boa conexão à Internet. "A conectividade é fundamental para que os projetos na nuvem tenham sucesso. Nós temos uma rede replicada;criamos estratégias para facilitar ao máximo nossos agentes em campo. Mas somos dependentes dos links de comunicação", salienta.

A chegada do Officer 365 comercial é um ponto de virada para a Microsoft no Brasil. A empresa - que tem rivais importantes atuando na parte de aplicativos de escritório como o Google e a Amazon - reviu a sua estratégia para atingir o maior número possível de empresas de software. "Os canais são fundamentais na nossa oferta. Hoje temos mais de 400 parceiros e queremos ampliar muito mais.
A venda do Officer 365 como serviço abre frentes para atingirmos as mais de 15 mil revendas de software no Brasil,  com o modelo de assinatura anual”, salienta Eduardo Campos, gerente geral de Office da Microsoft Brasil.  A solução empresarial, além de contar com o Microsoft Office, Lync, SharePoint e Exachange. "No caso do Lync, por exemplo, não há limitação de participantes", acrescenta Campos, numa clara referência ao serviço da rival Google - o Hangout  - que delimita participações na videoconferência. O custo também é considerado agressivo.

O pacote Officer 365 comercial será vendido em três grandes formatos: o  365 Small Business Premium (ou  Office Home & Business 2013, no modelo caixinha), para até 10 estações; o 365 Midsize Business ou simplesmente Office M (na caixinha o Office Standard 2013), para empresas com 11 até 250 estações e no qual a Microsoft Brasil aposta suas fichas, através  dos contratos de volume para pequenas e medias empresas; e o Office 365 Enterprise  & Government, com os seus planos E (na licença perpétua o Office Professional Plus 2013), para grandes empresas, com mais de 250 estações.

No Brasil, outros clientes aderiram ao serviço. Entre eles, a TV Record. O canal de TV adotouo Microsoft Lync Server 2013 durante a transmissão das Olimpíadas 2012. Segundo a empesa, a ferramenta ajudou a controlar os custos das contas telefônicas e dos serviços de conferência. “Quando nossa equipe estava em Londres para os Jogos Olímpicos, ela precisava frequentemente falar com o escritório no Brasil. Uma chamada de celular podia custar US$10 por minuto ou mais. Com o Lync, foi possível evitar este custo”, destaca Anderson Gonçalves de Moura, Gerente de Infraestrutura, Rádio e Televisão Record S/A.

Com mais de 5.000 funcionários presentes em escritórios nos cinco continentes, a demanda por uma solução efetiva de comunicação na Record vai além dos Jogos Olímpicos. A Record está utilizando o Lync para garantir o trabalho conjunto de suas equipes dispersas geograficamente e para reduzir os custos de telefone e as despesas de viagem. “Um dos benefícios mais evidentes do Lync foi a redução na quantidade de viagens entre São Paulo e Rio, diminuindo o custo de transporte aéreo e hospedagem, além de aumentar a disponibilidade dos funcionários evitando suas viagens”, afirma Carlos Eduardo Bernardo, Coordenador de Infraestrutura, TV Record. Agora, a empresa se prepara para utilizar o Officer 365, que será disponibilizado para todos os funcionários.
Fonte e matéria completa: Convergência Digital

GESTÃO EM NUVEM IRÁ DOMINAR O MERCADO CORPORATIVO


Segundo sócio fundador da Informant, Piero Contezini, utilizar o Cloud Computing no segmento de SaaS é a solução mais rentável às empresas.
 
Referência no mercado de SaaS (Softwares como Serviço) desde 2007, e adequando-se a uma demanda de mercado, a Informant vem se consolidando como uma grande desenvolvedora de soluções em gestão em nuvem para corporações. A aposta da empresa segue dados otimistas do IDC Brasil, que aponta que as instituições brasileiras investirão 257 milhões de dólares em computação em nuvem, apenas em 2013. A modalidade vem ganhando cada vez mais espaço no mundo empresarial, graças à possibilidade de acessar arquivos e realizar inúmeras tarefas via internet.
 
Ainda segundo o IDC, os softwares SaaS receberão 109 milhões de dólares dos 257 milhões investidos no cloud computing. Dessa forma, a proposta dos dirigentes da Informant é utilizar este tipo de serviço visando proporcionar mais um diferencial às soluções personalizadas, adequando o dia a dia da empresa às facilidades oferecidas pela tecnologia como um todo. Entre os serviços oferecidos pela Informant no mercado de SaaS, o Cloud Management tem como base o princípio de que as entidades, independente do segmento em que atuam, precisam de elasticidade computacional e monitoramento constante para conquista do sucesso. 
 
Com isso, a Gestão em Nuvem auxilia na gestão dos ativos, além de implantar o crescimento elástico da nuvem, corrigindo possíveis falhas e aumentando a eficácia durante o uso. Os arquitetos responsáveis, que compõem a equipe da Informant, estão aptos para utilizar diferentes tecnologias de computação em nuvem, desde a implantação, até a manutenção e o ganho de escala.
 
“Optar por uma Gestão em Nuvem é uma solução extremamente rentável. Além de eliminar custos fixos operacionais, já que a empresa não precisará de espaço físico para armazenar ou acessar os dados, trabalhamos sempre com intuito de eliminar também a necessidade de licenciamento para uso do software, reduzindo ainda mais os gastos operacionais de cada cliente”, finaliza o sócio fundador da Informant, Piero Contezini.
 
Mais informações sobre este e outros serviços em www.informant.com.br.
 
Sobre a Informant:
 
Especializada na prestação de serviços terceirizados em Pesquisa e Desenvolvimento de Software, a Informant se destaca no mercado de SaaS (Software como Serviço), auxiliando na criação de empresas (startups) e produtos personalizados para novos mercados. Hoje, considerada um "atelier de softwares", a empresa foi a primeira a atuar no Brasil com este foco, por apresentar como principal diferencial softwares customizados de acordo com o mercado de cada cliente. Com metodologia própria para o desenvolvimento de produtos, somada a experiência na criação de produtos SaaS no Brasil, a equipe formada por profissionais altamente capacitados, atua em todas as fases da criação de um produto, oferecendo além do desenvolvimento, consultoria de mercado e validação tecnológica. A empresa é uma das poucas no segmento a crescer 100% ao ano, desde a sua fundação, em 2007. Conheça um pouco mais da Informant em www.informant.com.br ou www.facebook.com/InformantBR.

Fonte e matéria completa: Segs

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bancos: grandes provedores incentivam uso da nuvem pública

Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing 
:: Ana Paula Lobo :: 17/04/2013
Os desafios da segurança e da governança na adoção de cloud computing  já foram superados nos bancos brasileiros, afirmou o diretor de Tecnologia da Febraban, Luis Antonio Rodrigues. Segundo ele, a ida para a nuvem pública acontecerá, mas ainda há os gargalos da regulamentação e da busca do equilíbrio entre custo e eficiência. 

O tema computação na nuvem despontou durante a divulgação da pesquisa CIAB Febraban, realizada nesta quarta-feira, 17/04, na capital paulista. A aquisição de software ganhou destaque nos gastos de TI no ano passado, somando 37% dos gastos das instituições financeiras.

Como a contratação de serviços de terceiros na área de software cresceu nos bancos - hoje mais de 15% das customizações já acontecem fora das áreas de TI - o uso de cloud ganha força. "A cloud privada já é uma realidade e acontece nos bancos. O desafio é a cloud pública, que fará mais sentido no aspecto de gastos", salientou Rodrigues.

Para ele, num prazo máximo de dois anos- em função do desembarque de empresas como Amazon e Google no país - as instituições financeiras vão contratar serviços na nuvem pública. "O ambiente ainda é de cautela. Precisamos de mais segurança dos provedores, mas é uma tendência que não podemos desconsiderar, até porque haverá uma oferta mais ampla", sustentou o executivo, que responde pela área de TI do Banco Itaú.
Na visão ainda de Rodrigues, há dois pontos relevantes em debate: regulamentação - especialmente a parte de privacidade de dados - e gestão operacional. "O uso da nuvem pública será decidida pelo equilíbrio entre custo e eficiência", sustenta. A pesquisa CIAB Febraban mostra que em 2012, os gastos em TI foram de R$ 20 bilhões (10,4 bilhões de dólares), o que significou um avanço de 9,5% em relação a 2011. Para 2013, a expectativa da instituição é que o percentual de crescimento se mantenha em torno de 10%, chegando a aproximadamente R$ 22 bilhões até dezembro.
Fonte e matéria completa: Convergência Digital

Microsoft promove corte de preços em seus serviços baseados na nuvem

Objetivo é aumentar a fatia que a empresa detém no mercado, atualmente dominado pela Amazon

Por Felipe Gugelmin em 17 de Abril de 2013
Microsoft promove corte de preços em seus serviços baseados na nuvem(Fonte da imagem: Reprodução/Windows Azure)
A Microsoft anunciou na última terça-feira (16) que vai cortar os preços de seus serviços que operam tendo a nuvem como base. Segundo a empresa, a intenção é equiparar os valores com aqueles cobrados pela Amazon, o que deve acirrar a competição entre as duas companhias pela preferência dos consumidores.
Na prática, os serviços oferecidos pela companhia comandada por Steve Ballmer devem ficar de 21% a 33% mais baratos. O objetivo é promover a plataforma Windows Azure, que atualmente perde em participação de mercado para o Amazon Web Services, pioneiro em oferecer opções remotas de processamento e armazenamento.
Segundo Bill Hilf, gerente-geral de produto responsável pelo Azure, também vão ser disponibilizadas novas opções de memória aos computadores disponibilizados pela empresa. Segundo ele, atualmente 1,5 milhão de máquinas virtuais são oferecidas aos 200 mil assinantes do serviço.
Fonte e matéria completa: Tecmundo




Serviços na nuvem ganham espaço na segurança corporativa

Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing 
:: Convergência Digital :: 16/04/2013
Em 2015, 10% dos produtos de segurança de TI corporativa serão oferecidos pela nuvem, conforme indica um estudo do Gartner. Com as mudanças no mercado, especialmente em segurança de e-mail, gestão de acesso e avaliação remota de vulnerabilidades, a expectativa é de que serviços baseados em nuvem nesse segmento chegarão a US$ 4,2 bilhões (R$ 8,4 bilhões) em três anos. 
Os serviços baseados em cloud estão em alta este ano – nos Estados Unidos e na Europa as empresas em geral indicaram que pretendem ampliar o consumo de diversos serviços em ‘cloud’ – com destaque para serviços de segurança de e-mail, que concentraram 74% das respostas sobre o mais desejado. 
"O mercado se abre para a 'corretagem' de serviços de segurança na nuvem. Isso abre frente para parcerias entre os provedores de serviços", destaca  o diretor de Pesquisas do Gartner, Eric Ahlm. O mesmo estudo mostrou que 27% dos que responderam indicaram considerar a adoção de ‘tokens’ como serviço em computação em nuvem.
Outra área que tende a sentir forte alta é a de segurança da informação e gerenciamento de eventos como serviço, incentivada pelo interesse dos compradores na redução de custos em gestão de logs e monitoramento.  Apesar do bom momento, a consultoria adverte que as corporações seguem cautelosas no processo de enviar informações sensíveis para serviços em nuvem, o que continuará sendo um aspecto importante que os provedores de ‘segurança-como-serviço’ precisarão endereçar. "É hora de revisar os planejamentos e ir além da oferta combinada de hardware e software", completa o analista do Gartner.
Fonte e matéria completa: Convergência Digital

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Imagens de circuito de segurança impedem roubo em SP


Parente da dona de apartamento tinha acesso remoto às imagens.
Ele viu ação dos ladrões e acionou a polícia.

Dois ladrões invadiram o apartamento de uma chinesa na República, no Centro deSão Paulo, na manhã desta quinta-feira (4). A proprietária estava viajando, mas um parente dela, que tem acesso remoto às imagens de câmeras de segurança instaladas no imóvel, viu a ação dos criminosos e chamou a polícia.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que se tratava de um furto. O erro foi corrigido às 8h30.)
Uma das câmeras, que fica no corredor, mostra os dois assaltantes chegando. Eles entram e rendem quatro pessoas que estavam dentro do apartamento. Um dos ladrões percebe a câmera. Ele sobe numa cadeira e vira a a lente para baixo.
Os policiais cercaram o prédio na Rua Washignton Luís e prenderam os dois assaltantes. Com eles, a polícia recuperou R$ 65 mil em dinheiro, R$ 64 mil em cheques, US$ 1,5 mil, além de moedas chinesa e paraguaia.
Os criminosos estavam com uma arma e oito celulares.
Fonte e matéria completa: G1/Globo

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Opinião: 3 mitos e uma verdade inconveniente acerca do "cloud computing"



Hugo de Sousa, Business Unit Manager na GFI Portugal, desmistifica algumas das ideias feitas sobre o cloud computing, muitas vezes apontadas como as principais barreiras à sua utilização.

Por: Hugo de Sousa (*)

hugo sousa

Arrisco em escrever um artigo diferente, frontal, em registo de blog, que não visa enfatizar estatísticas nem definições académicas sobre o tema da Cloud. É um artigo:
1. Fruto de milhares de interações que tenho tido nos últimos anos com todo o tipo de profissionais de tecnologia e "fora do mundo da tecnologia";
2. Que visa deixar o leitor a pensar. Que pede uma reflexão profunda, descomprometida mas séria, e acima de tudo, livre de preconceitos e de dogmas;
3. É um artigo que visa realçar que a Cloud está para ficar e que temos que saber, endereçar convenientemente e, pedir ajuda, caso não sejamos especialistas na matéria.

Desafio-o a ler, a sentir emoções e a pensar como é que a sua vida, e como a sua organização pode melhorar com a Cloud.

Mito 1 - A Cloud é o santo graal da redução de custos
"Deus não faz redução de custos e a Cloud não faz milagres" - autor deste artigo

O Cloud computing não reduz custos per si tal como um carro económico a 120Kms/hora em 2ª velocidade… não é económico! É preciso saber operar bem os instrumentos, sejam eles quais forem, que temos à nossa disposição.

A Cloud não é o "santo graal" da redução de custos. É preciso saber o que se faz com a Cloud, e com a tecnologia, em geral. E há caminho a fazer, começando por ter bem presente o seguinte:
1. Não é a tecnologia. É o que fazemos com a tecnologia.
2. Não são as arquiteturas. É o que fazemos com as arquiteturas.
3. Não é a informação. É o que fazemos com a informação, em tempo útil.

A Cloud, per si, não é o "Santo Graal" da redução de custos. Muitos o advogam. Mal.
As soluções tecnológicas assentes em modelos Cloud são apenas mais uma peça da arquitetura de sistemas de informação de uma qualquer organização. É preciso saber encaixar. É preciso perceber, em primeiro lugar, o que é que nossa organização necessita do ponto de vista de informação e de mecanismos de transporte, integração, transformação e armazenamento da mesma.

Depois é preciso desenhar uma arquitetura que alinhe em tempo real o negócio com as necessidades de informação e que potencie vantagens competitivas em permanência. Ao menor custo possível. É preciso o business case. É preciso o ROI. É preciso o break-even. É preciso o payback period.

É preciso ver a organização (pessoas, estratégia do negocio, informação, processos, tecnologia,…) como um todo indivisível. É urgente terminar com a lógica cartesiana e começar a aplicar a teoria da complexidade. O todo é, de facto, mais do que a soma das partes. Não há um "santo graal".

Tudo isto é complexo? É.

É necessário? Sem dúvida.

Devemos pedir ajuda a especialistas? Claro que sim. Temos que trabalhar em rede, cada um no domínio das suas competências.

Mito 2 - A Cloud é insegura
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas foi nele que espelhou o céu
."
- Fernando Pessoa

A Cloud é insegura e havia monstros marinhos na descoberta do caminho marítimo para a Índia. A história diz-nos que o desconhecido é, regra geral, uma ameaça. E o ser humano gosta pouco de mudar. É uma ameaça à segurança que achamos que temos, que damos como adquirida, até que somos forçados, de uma forma ou de outra, a mudar. E muitas vezes descobrimos, que a mudança foi uma oportunidade boa.

Entrando novamente no mundo que nos é próximo já alguma vez se questionou de:
1. Usar o e-mail é seguro? (SMTP não significa SECURE MAIL TRANSFER PROTOCOL…)
2. E o SMS no telemóvel? (SMS não significa SECURE MESSAGE SYSTEM…)
3. E as conversas no telefone/telemóvel?
4. E as conversas que tenho nos sistemas de Instant Messaging?

Algumas perguntas mais complexas mas também pertinentes:
1. O meu administrador de sistemas informáticos não andará a espirar os conteúdos na rede e sistemas da empresa?
2. E será que os programadores de software (os colegas e os subcontratados) não estão a introduzir backdoors no código para transmitir informação confidencial para fora da organização?
3. A minha organização tem cópias de segurança? Estarão os colaboradores da organização a enviar informação confidencial para fora da organização, para destinatários não autorizados?
4. A minha organização tem política de segurança da informação (física e digital)?

Podia escrever mais perguntas que colocam em causa o status quo de um conjunto de atividades que realizamos diariamente e não nos questionamos, hoje, sobre a sua segurança.

Onde quero chegar? Cloud é apenas mais uma peça no puzzle da segurança. Assim, a oportunidade de usar a Cloud, implica a avaliação de uma série de questões.

Como podemos ver, muitas das perguntas, já se aplicavam e aplicam a sistemas não Cloud, exacerbando o facto da Cloud ser mais uma peça do puzzle do ecossistema de SI/TI de uma organização.

Sejamos os Portugueses que dobraram o Cabo Bojador e não os Portugueses que ficaram a discutir os mitos, os monstros, e não viram as oportunidades.

Mito 3 - A Cloud é a solução para todos os problemas

É comum encontrarmos afirmações radicais em todas as áreas e, em especial, em todos os temas novos que pelo hype que geram muitas das vezes despertam emoções extremistas nas pessoas. Não é bom nem mau. Simplesmente acontece. A Cloud é uma solução para vários problemas e para outros não é. É da análise cuidada, pragmática e sem dogmas dos desafios, que surgem as mais variadas soluções.

Uma verdade inconveniente - o Cloud Computing está para ficar 

Conforme já referido neste artigo, a Cloud é uma realidade que está para ficar e é preciso saber tirar partido. Os sinais estão por todo o lado e à distância gratuita de uma pesquisa nos motores de busca.

A Cloud está na empresas, na administração pública central e local, nos infantários, nas escolas, nas universidades, nos media, nos hospitais, nos lares de 3ª idade, nos centros de investigação, nas forças de segurança, a Cloud está literalmente por todo o lado e para ficar.

Está a ajudar a criar novos modelos de negócio, novos modelos de vida, reduzir custos, aumentar as vendas, aumentar os níveis de felicidade, entre outros benefícios. Está também a acelerar o fim de algumas coisas, tal como qualquer outra inovação que terminou com algo e criou outros "algos". É o ciclo continuo e infindável da inovação."It is not necessary to change. Survival is not mandatory". W. Edwards Deming

(*) Business Unit Manager na GFI Portugal
Blog: http://mrcloudadviser.pt 

Fonte e matéria completa: Tek.Sapo.pt