quinta-feira, 14 de março de 2013

Gastos de empresas brasileiras com cloud somarão US$ 257 milhões em 2013, diz IDC


Desde total US$ 123 milhões serão destinados a projetos de infraestrutura como serviço (IaaS); US$ 109 milhões para software como serviços (SaaS); e US$ 23 milhões para plataforma como serviço (PaaS)

Edileuza Soares

Publicada em 13 de março de 2013 às 16h21


As empresas brasileiras deverão gastar 257 milhões com serviços de cloud computing em 2013, com aumento de quase 70% sobre os investimentos aplicados em 2012, segundo previsões da IDC. Para 2015, os investimentos nessa área no País deverão alcançar 798 milhões de dólares, representando cerca de 55% dos gastos na América Latina. A IDC estima que a taxa anual de crescimento desse serviço será da ordem de 74% nos próximos 3 anos no Brasil.  
As projeções e tendências para a computação na nuvem no mercado brasileiro foram apresentadas nesta quarta-feira (13/03), durante o IDC LA Infrastructure & Cloud Solutions Roadshow 2013, que está sendo realizado em São Paulo pela IDC.
Do total de gastos das empresas brasileiras previstos para nuvem em 2013, a IDC estima que 123 milhões de dólares serão destinados a projetos de infraestrutura como serviço (IaaS); 109 milhões de dólares para software como serviços (SaaS); e 23 milhões de dólares para plataforma como serviço (PaaS). 
Nas estimativas para 2015, a consultoria prevê que dos gastos totais das empresas com cloud, 370 milhões de dólares serão para SaaS; 362 milhões de dólares para IaaS e 62 milhões de dólares para em PaaS. 
Mercado em expansão
Anderson Figueiredo, analista da IDC Brasil, afirma que nuvem está avançando no País e que o CIO já conseguiu digerir esse conceito. “O mercado já entendeu o que é cloud pública e privada”, conta ele, afirmando que a grande dificuldade que os gestores de TI enfrentam é justificar para o board os investimentos nesse modelo.
Uma demonstração desse avanço é a pesquisa da IDC com os CIOs para saber como está o processo de adoção de nuvem nas companhias. Em 2011, uma parcela de 15% das empresas entrevistadas pela consultoria disse que tinha serviços nessa modalidade e que pretendia ampliar as contratações. Em 2012, esse índice subiu para 32% e em 2013 para 45%.
Os argumentos das empresas para migrar para nuvem não estão calcados em redução de custos, que é o grande apelo desse modelo. “O discurso de pagar pelo uso é o que é mais forte”, constata o analista da IDC.
Busca por padronização
Apesar dos avanços, Figueiredo avalia que nuvem ainda tem muitos desafios a vencer no mercado local. Ele cita a falta de padronização, assunto que vem sendo debatido pelo governo federal. Ele observa que o tempo para implementação dos projetos será cada vez menor e que empresas como IBM, HP, SAP. Microsoft, demais fornecedores e prestadores de serviços terão de abraçar a interoperabilidade.
“A palavra da moda agora será orquestração”, diz Figueiredo, que acredita que no futuro será possível ver empresas concorrentes usando a nuvem uma da outra. Em parte esse movimento deverá ser puxado pela indústria de software, principalmente pelos fornecedores de sistema de gestão empresarial (ERP) para atrair as pequenas e médias empresas (PMEs), onde há ainda um grande espaço venda dessas aplicações.
Fonte e matéria completa: Cio.uol.com.br

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